Publicado na Nature
Apesar de imensos passos largos, obviamente ainda existem alguns buracos gritantes no mundo da Física de Partículas. Quarks são um bom exemplo disso. Sabemos que toda a matéria nuclear é composta de quarks, e de como dois quarks interagem de perto. Mas a nossa teoria de quark não pode nos dizer quais combinações quark irá resultar em uma partícula ligada ou um núcleo estável, isso é um bom exemplo de que a Ciência nem sempre explica tudo, o que muitos utilizam como meio de entrada para dizer que a Ciência não explica nada, o que é totalmente errôneo e ignorante como já só soa. Porém, temos que em experiência foram mostrados que partículas com quatro quarks não existem. Mas a situação pode ter mudado com a possível descoberta de uma nova partícula que contém pelo menos quatro quarks. Dois grupos distintos, tanto de informação, em Physical Review Letters , viram evidências para esta partícula estranha, chamada de Zc(3900). Embora os dados sejam abertos a outras interpretações, é claro que nossa compreensão de quarks tem um longo caminho a percorrer.
A evidência vem de dois grupos independentes, o negócio de ambos os laboratórios são de acelerar elétrons e pósitrons(partícula anti-elétron) a quase a velocidade da luz e fazendo-os colidir, quebrando-os em si e analisa-la cuidadosamente os escombros resultantes. Tomadas em conjunto, as duas colaborações descobriram 466 eventos que parecem ter um Zc (3900) em seus detritos.
Setenta anos de esforço experimental revelaram que quarks tendem a se agrupar em pares quark-antiquark chamado mésons, que são trios de quarks chamados bárions, e grupos de quark triplos, que são os núcleos atômicos. Mas, recentemente, evidências começaram a se acumular em outras combinações. Tal estranheza, chamada de Y (4260), foi descoberta em 2005.
Para apreciar a excentricidade desta partícula, devemos aprofundar a força que faz com que as interações entre os quarks. Assim como duas cargas elétricas exercem uma força eletromagnética e elétrica sobre o outro através da partilha de fótons, quarks são atraídos um pelo outro através da partilha de partículas chamadas glúons, ao contrário de fótons, glúons que podem interagir fortemente uns com os outros, o que pode levar a combinações estranhas não vistas no setor eletromagnético. A Y (4260) é um exemplo disso, uma vez que parece ser feito de um quark, um anticharm quark ou um glúon extra. Este glúon não é um dos glúons comuns, mas seria um membro do “permanente”, como os quarks. Teóricos ainda tem tomado essa permanência do glúon como um passo adiante para uma partícula hipotética chamada de “glueball”, que seria todos os glúons, não quarks-como um átomo de pura luz. E assim irá seguir as evidências, umas relatando as anteriores, assim ocorre a Ciência, apesar da Teoria não ter explicado todos os experimentos, ela ainda é válida, pois tudo que ali se postula é válido, pois funciona e ocorre como previsto, mas claro, não como certeza absoluta.