Traduzido por Julio Batista
Original de Sharon Adarlo para o Futurism
Procure mais do que fogos de artifício nestas festas de meio de ano. Uma estrela massiva no braço da Galáxia do Cata-Vento (M101) explodiu – evento conhecido como supernova – e espera-se que seus espasmos de morte ardentes, como relatado pela Astronomy, sejam visíveis por meses, mesmo de telescópios amadores de quintal.
A supernova, agora designada como SN 2023ixf, foi vista pela primeira vez pelo caçador de supernovas Koichi Itagaki do Japão em 19 de maio. Observadores de estrelas no Zwicky Transient Facility, na Califórnia, EUA, confirmaram a explosão cósmica ao encontrar imagens da supernova tiradas automaticamente dois dias antes de Itagaki descobri-la, de acordo com a NASA.
“Por razões que não entendemos completamente, estrelas massivas parecem entrar em convulsão no final de suas vidas, derramando suas camadas externas no espaço”, twittou Andy Howell, professor da Universidade da Califórnia, em Santa Bárbara e astrônomo de Las Cumbres. Observatório. “É muito difícil pegar uma estrela no ato porque a maioria está muito longe, ou não encontramos a supernova cedo o suficiente. Essa supernova nos ensinará muito.”
Coisas recentes brilhantes
Os astrônomos determinaram rapidamente que a explosão cósmica é uma supernova Tipo II, na qual o núcleo de uma estrela massiva de repente entra em colapso quando fica sem combustível e não consegue neutralizar sua própria gravidade.
A galáxia natal da supernova está relativamente próxima, a meros 21 milhões de anos-luz de nós, mais ou menos um parsec ou dois, com a NASA dizendo que a explosão é “a supernova mais próxima vista nos últimos cinco anos”.
Como a supernova é relativamente próxima e jovem, pelos padrões cósmicos, os cientistas estão ansiosos para estudá-la, esperando que ela possa fornecer novos detalhes interessantes sobre a evolução de estrelas massivas e como elas morrem.
Poluição do céu
Os observadores do céu também aproveitaram a oportunidade para reclamar dos satélites SpaceX de Elon Musk obstruindo o firmamento estrelado, na treta cada vez mais proeminente entre o bilionário e a comunidade astronômica.
“Nada como um pedaço de lixo espacial de Elon Musk para arruinar uma imagem de supernova”, twittou David Fuller, enquanto compartilhava uma imagem da Galáxia do Cata-Vento e da supernova, com a trajetória brilhante de um satélite Starlink cortando a imagem.