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Arqueólogos descobrem múmia de 3.000 anos sob 7 toneladas de lixo

Em uma descoberta impressionante, arqueólogos na cidade de Lima, no Peru, encontraram uma múmia de 3.000 anos sob aproximadamente sete toneladas de lixo. A descoberta, como relatado pela Reuters, foi feita por uma equipe de arqueólogos e estudantes da Universidade de San Marcos.

O indício inicial da presença da múmia foi uma parte do crânio e alguns cabelos expostos entre o monte de lixo. No entanto, antes de poderem realizar um exame mais detalhado, foi necessário remover mais de 7 toneladas de lixo do local, conforme relatado pela BBC News.

Conforme as escavações progrediam, outros artefatos também foram encontrados no sítio arqueológico, incluindo milho, folhas de coca e sementes, segundo a Reuters. Esses itens adicionais fortaleceram a hipótese de que a múmia pertencia à cultura Manchay, um grupo de pessoas que viviam na região de Lima moderna de 1500 a.C. a 1000 a.C.

Créditos: Anthony Marina / Reuters.

Segundo Miguel Aguilar, arqueólogo que participou da descoberta, a posição e localização da múmia dentro de um templo em forma de U, típico dessa cultura e voltado para o nascer do sol, sugerem fortemente a sua origem Manchay. Aguilar também mencionou à BBC News que a pessoa pode ter sido deixada como oferta ou sacrificada durante a última fase de construção do templo.

Esta incrível descoberta arqueológica destaca a rica história cultural do Peru e o poder da persistência científica, mesmo quando enfrentada com montanhas de lixo moderno.

Douglas Rodrigues Aguiar de Oliveira

Douglas Rodrigues Aguiar de Oliveira

Divulgador Científico há mais de 10 anos. Fundador do Universo Racionalista. Consultor em Segurança da Informação e Penetration Tester. Pós-Graduado em Computação Forense, Cybersecurity, Ethical Hacking e Full Stack Java Developer. Endereço do LinkedIn e do meu site pessoal.