Uma manada de elefantes na Malásia destruiu um carro depois de atingir um de seus bebês na noite de domingo.
Essa resposta (francamente compreensível) mostra como os animais altamente emocionais farão qualquer coisa para proteger os seus, disse um defensor dos elefantes.
“Se você se colocar no lugar deles, se seu filho foi atropelado por um carro e você sentiu que as pessoas foram negligentes ou o que quer que você pense, suponho que você ou sua família podem ficar furiosos ou gritar com as pessoas também”, Joyce Poole, que co-fundou uma organização sem fins lucrativos de pesquisa e defesa de elefantes chamada Elephant Voices, disse ao Business Insider.
Três pessoas dirigiam um carro compacto quando atingiram o filhote de elefante em Gerik, na Malásia, na noite de domingo, informou a CNN, citando autoridades locais.
Estava chuvoso e com neblina, e o carro estava fazendo uma curva em uma rodovia importante quando atingiu o filhote, que atravessava a estrada com uma manada de outros cinco elefantes, disse a polícia de Gerik à CNN.
Quando o bezerro caiu no chão, a trupe de elefantes disparou contra o carro em retaliação, batendo nas portas laterais e quebrando todas as janelas, disse a polícia à CNN.
Não está claro se as três pessoas ainda estavam dentro do veículo no momento, mas nenhum ferimento foi relatado, segundo a CNN.
O bebê elefante conseguiu se levantar e a manada fugiu, informou o canal.
Poole, um ecologista da vida selvagem que estuda o comportamento dos elefantes, disse à BI que o que o rebanho fez com aquele carro “não é atípico” para as criaturas emocionais altamente protetoras.
“Eles são famílias muito unidas”, disse Poole.
As elefantes fêmeas, disse ela, vivem juntas durante toda a vida e a sociedade matriarcal é ferozmente leal, especialmente aos seus filhotes.
“Então, absolutamente, se eles sentem que um membro de sua família está ameaçado, eles se unem como uma força unida. E se isso significa apenas ameaçar e causar comoção ou significa destruir um veículo, eles farão isso”, acrescentou Poole. .
Poole explicou que quando humanos ou outros animais ameaçam um membro da matilha, o rebanho forma o que os especialistas chamam de “coalizão”, vindo “ao resgate” como uma unidade para atacar o agressor.
“Se um bezerro guincha, todo mundo tem que correr e ver se está tudo bem”, disse Poole ao BI.
Traduzido por Mateus Lynniker de ScienceAlert
