A equipe de Kepler apresentou na manhã de hoje, os relatórios sobre os quatro anos de observações do W. M. Keck Observatory visando os sistemas de exoplanetas de Kepler, os resultados foram divulgados esta semana na reunião da American Astronomical Society, em Washington. Estas observações, do Keck Observatory, no cume de Mauna Kea, confirmam que as numerosas descobertas de Kepler são de fato planetas, e as medições de massas desses mundos enigmáticos variam entre o tamanho da Terra e Netuno.
Crédito da Imagem: NASA AMES.
Mais de três quartos dos candidatos a planetas descobertos pelo Kepler da NASA, possuem tamanhos que variam entre a da Terra com a de Netuno, que é quase quatro vezes maior do que a Terra. Tais planetas dominam o censo galáctico, mas não são “representados” em nosso próprio sistema solar. Os astrônomos não sabem se eles são feitos de rocha, água ou gás.
Usando um dos dois maiores telescópios do mundo no Observatório Keck, no Havaí, os cientistas confirmaram 41 exoplanetas descobertos pelo Kepler e determinaram as massas de pelo menos 16 (exoplanetas). Com a massa e o diâmetro em mãos, os cientistas poderiam determinar imediatamente a densidade dos planetas, caracterizando-os como rochosos ou gasosos, ou como uma mistura dos dois.
Segundo os resultados, são cinco novos planetas rochosos que variam em tamanho de dez a oitenta por cento maior do que a Terra. Dois dos novos mundos rochosos, apelidados de Kepler-99b e Kepler-406b, são quarenta por cento maior em tamanho do que a Terra e tem uma densidade semelhante ao chumbo. Os planetas orbitam suas estrelas-mães em menos de cinco e três dias respectivamente, fazendo com que estes mundos se tornem quentes demais para a vida como a conhecemos.
Estudo publicado na The Astrophysical Journal.
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