Pular para o conteúdo

Espada da Idade do Bronze é encontrada na Alemanha

A arma de 3.000 anos é conhecida como uma espada octogonal. (Crédito da imagem: Bronzezeitliches Schwert aus Nördlingen; Archäologie-Büro Dr. Woidich)

Arqueólogos na Alemanha encontraram uma espada em um túmulo da Idade do Bronze. A arma está tão preservada que ainda chega a brilhar.

A espada de 3.000 anos, descoberta na cidade de Nördlingen, na Baviera, foi encontrada em uma cova contendo os restos mortais de três pessoas – um homem, uma mulher e um jovem – que foram enterrados um pouco depois do outro.

No entanto, ainda não está claro se eles são parentes, de acordo com um comunicado do Escritório Estadual de Proteção de Monumentos da Baviera.

O punho de bronze ficou verde, pois o bronze contém cobre, um metal que oxida quando exposto ao ar e à água. (Crédito da imagem: Schwert Griff; Archäologie-Büro Dr. Woidich)

A espada está tão bem preservada que “ainda brilha”, segundo os pesquisadores. A arma tem um punho octogonal ornamentado feito de bronze, e que agora tem um tom esverdeado, pois o bronze contém cobre, um metal que oxida quando exposto ao ar e à água.

Arqueólogos afirmam que a espada é do final do século 14 a.C. Descobertas de espadas desta época são raras, já que muitos túmulos da Idade do Bronze foram saqueados ao longo dos milênios.

Somente ferreiros habilidosos podiam fazer espadas octogonais. O cabo, que possui dois rebites, foi moldado sobre a lâmina por uma técnica conhecida como fundição de sobreposição.

No entanto, a lâmina não apresenta marcas de corte ou desgaste, sugerindo que tinha um propósito cerimonial ou simbólico. Mesmo assim, a espada poderia facilmente servir como uma arma, já que o centro de gravidade na extremidade frontal da lâmina sugere que ela poderia cortar os oponentes.

Os pesquisadores conhecem duas áreas de fabricação de espadas octogonais na Alemanha. Um local ficava no sul da Alemanha, enquanto o outro vinha do norte da Alemanha e da Dinamarca. Não se sabe onde a espada recém-descoberta foi produzida.

“A espada e o túmulo ainda precisam ser examinados para que nossos arqueólogos possam classificar esse achado com mais precisão”, disse Mathias Pfeil, chefe do Escritório Estadual de Proteção de Monumentos da Baviera, envolvido com a conservação da espada. “Mas podemos dizer que a condição é excepcional! Um achado como este é muito raro!”

Traduzido por Carlos Germano
Original de  para a Live Science

Carlos Germano

Carlos Germano

carlosgermanorf@gmail.com