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Esqueleto robótico controlado pelo cérebro permite que paraplégicos recuperem o movimento

Por Bret Stetka
Publicado na Scientific American

Pacientes que possuem algum tipo de paralisia devido a uma lesão na medula espinhal podem enfrentar um processo de recuperação triste e cansativo, que ainda não assegura o restabelecimento das funções normais.

Um novo estudo, publicado na semana passada em Scientific Reports¹, pode dar uma nova esperança aos paraplégicos. Usando o que se denomina como a interface entre cérebro-máquina (ICM) – essencialmente, conexões “ciborgues” entre os dispositivos protéticos e o sistema nervoso -, os pesquisadores foram capazes de demonstrar, pela primeira vez, que o processo de aprender a usar um dispositivo controlado por uma ICM pode desencadear uma recuperação neurológica significativa em pacientes com lesões crônicas na medula espinhal.

Embora os pesquisadores esperassem que os seus pacientes chegassem a algum processo de aprendizagem caminhando com o dispositivo – um exoesqueleto controlado por uma ICM desenvolvida para mover suas pernas -, a recuperação da sensibilidade e do movimento foi algo totalmente inesperado.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

  1. DONATI, Ana RC et al. Long-Term Training with a Brain-Machine Interface-Based Gait Protocol Induces Partial Neurological Recovery in Paraplegic Patients. Scientific Reports, v. 6, p. 30383, 2016. Disponível em <http://www.nature.com/articles/srep30383> Acessado em 21 ago. 2016.
Douglas Rodrigues Aguiar de Oliveira

Douglas Rodrigues Aguiar de Oliveira

Divulgador Científico há mais de 10 anos. Fundador do Universo Racionalista. Consultor em Segurança da Informação e Penetration Tester. Pós-Graduado em Computação Forense, Cybersecurity, Ethical Hacking e Full Stack Java Developer. Endereço do LinkedIn e do meu site pessoal.