Pular para o conteúdo

Experiências negativas na infância podem levar as pessoas a acreditarem em teorias da conspiração

Publicado na Phys

A crença em teorias da conspiração decorre – em parte – de experiências negativas na primeira infância com cuidadores, de acordo com um novo estudo.

Em dois estudos, Ricky Green e a professora Karen Douglas, da Escola de Psicologia da Universidade de Kent, descobriram que os participantes com o que é chamado de “estilo de apego ansioso” eram mais propensos a acreditarem em teorias da conspiração.

Um estilo de apego ansioso é formado na infância quando um cuidador está interminavelmente disponível. Uma vez formado, esse estilo de apego persiste na idade adulta, onde incorpora muitos aspectos da vida das pessoas, como amizades e atitudes.

A pesquisa descobriu que os participantes com estilo de apego ansioso não apenas acreditavam em noções gerais de conspiração, mas também em teorias conspiratórias específicas, como a ideia de que a princesa Diana foi assassinada pelo Serviço Secreto Britânico.

O estilo de apego ansioso também explica a crença em teorias da conspiração, levando em consideração outros fatores importantes, como sentimentos gerais de desconfiança, idade, educação e religiosidade.

Os resultados acrescentam mais evidências de que o apego não apenas influencia a forma como uma pessoa interage com os outros, mas também as visões de mundo e atitudes políticas das pessoas, dizem os pesquisadores.

Douglas Rodrigues Aguiar de Oliveira

Douglas Rodrigues Aguiar de Oliveira

Divulgador Científico há mais de 10 anos. Fundador do Universo Racionalista. Consultor em Segurança da Informação e Penetration Tester. Pós-Graduado em Computação Forense, Cybersecurity, Ethical Hacking e Full Stack Java Developer. Endereço do LinkedIn e do meu site pessoal.