Pular para o conteúdo

Fatores que influenciam expectativa de vida entre negros e brancos em Washington D.C.

Um estudo publicado na Scientific Reports, conduzido por pesquisadores da Utah State University, analisou variáveis relacionadas com a expectativa de vida de negros e brancos em Washington, EUA.

A pesquisa utilizou arquivos de dados de todas as causas de morte de uso restrito para 1999–2017, concedidos pela National Center for Health Statistics (NCHS). Foram utilizados dados sobre contagens de óbitos e estimativas populacionais para calcular as taxas de mortalidade para subgrupos selecionados e períodos de observação em Washington DC.

Os dados de uso restrito forneceram dados completos, mortalidade não censurada conta para causas totais e específicas de morte por período de observação, sexo, idade, etnia e raça. Foram analisadas as estimativas populacionais do U.S. Census Bureau com categorias de raça em ponte como denominadores. As estimativas da população cobriram os mesmos períodos de tempo e características demográficas que as contagens de mortalidade completas.

O estudo revelou tendências na diferença de expectativa de vida entre negros e brancos em Washington DC. No período de observação mais recente (2016), os homens negros tinham expectativa de vida de 12,06 anos a menos do que as mulheres brancas. A lacuna de longevidade em Washington D.C. aumentou consideravelmente nos últimos anos, à medida que a expectativa de vida dos brancos continuou a aumentar e a expectativa de vida dos negros começou a diminuir. Se as tendências recentes continuarem, as expectativas de vida em negros e brancos irão divergir ainda mais no futuro.

Referência

Vitor Engrácia Valenti

Vitor Engrácia Valenti

Graduado em Fisioterapia pela UNESP/Marília. Doutorado em Ciências pela UNIFESP com Sandwich na University of Utah. Pós-Doutor em Fisiopatologia pela USP e Livre-Docente pela UNESP/Marília. É Prof. Adjunto de Fisiologia e Morfofisiopatologia na UNESP/Marília. Membro do corpo editorial da Scientific Reports, da Frontiers in Physiology, da Frontiers in Neuroscience e da Frontiers in Neurology. Coordenador do Centro de Estudos do Sistema Nervoso Autônomo. Contato: vitor.valenti@unesp.br