De acordo com a instituição Trump Administration and Congress, a ideia é que uma mulher seja a primeira pessoa a pisar no satélite nessa nova missão.
A missão terá como alvo a cratera Shackleton, que possui uma profundidade de 4,2 km e 20 km de diâmetro, do tamanho da cidade de Houston, a cidade mais populosa do estado do Texas, que ficou muito conhecida durantes as missões Apollo, pois ela abriga o centro de controle de missões da NASA.
Uma das vantagens da cratera Shackleton é que a luz solar estará presente 90% do tempo e o piso mais profundo da cratera estará completamente na sombra, logo, esse local fornecerá aos astronautas energia para exploração, habitação a longo prazo, assim como acesso a sombra permanente e gelo de água. Além disso, a cratera escolhida conseguirá manter a Terra em um certo campo de visão no horizonte, o que permitirá sinais de comunicação de qualidade. No entanto, isso pode não ser um problema, pois o cientista David Kring diz que a NASA deverá ter um satélite de comunicação em órbita da Lua até o ano de 2022.
O veículo espacial que levará os astronautas será a nave Orion, que pode transportar até 4 astronautas, mas o tamanho do módulo lunar não foi definido, diz Kring. Contudo, a ideia da missão é ter pelo menos dois astronautas em solo lunar.
A missão já possui até um trajeto traçado. De acordo com Kring, os astronautas irão focar em coletar amostras regolíticas e talvez algumas pedras lunares, e todas essas amostras deverão ter sido modificadas por um processo de impacto.
Lua em foco
Outras agências ao redor do mundo estão começando a revelar seus planos para a Lua em um futuro próximo. Esse é o caso da JAXA, a Agência Espacial Japonesa, que há pouco mais de 10 dias, anunciou uma parceria com a montadora de veículos Toyota para a construção de um veículo lunar, que seria enviado em missões tripuladas que poderão ocorrer entre os anos de 2029 e 2034.
O veículo anunciado pela montadora japonesa é totalmente pressurizado e autônomo e permitirá que os astronautas andem pela superfície lunar sem precisar utilizar trajes espaciais.
Fontes: Forbes | Galileu | Vaz Tolentino