Por Kristin Houser
Publicado no Futurism
A face distante
A Agência Espacial Chinesa está mirando nas estrelas. Bom, mais precisamente, para a Lua. Na última Quarta, a nação compartilhou detalhes sobre a sua missão Chang’e-4 durante uma conferência de imprensa em Beijing. De acordo com um oficial da China’s National Defense Science and Technology Bureau, a missão será a primeira a “realizar um pouso suave e uma inspeção da” face oculta/distante da Lua.
O lançamento está agendado para Dezembro.
Ciência em dupla
De acordo com os oficiais, Chang’e-4 será lançada do Xichang Satellite Launch Center a bordo de um veículo de lançamento Long March 3B. O equipamento carregará tanto um rover quanto um lander estacionário, que deve funcionar por cerca de 3 meses e um ano, respectivamente. A China usará um satélite de retransmissão que já está em posição para se comunicar com os aparelhos uma vez que eles pousem (uma vez que eles estarão na face distante, a própria Lua acaba entrando no caminho e atrapalhando a comunicação direta entre a terra e os aparelhos).
Objetivos lunares
A China tem alguns objetivos distintos em mente para a missão Chang’e-4. O primeiro é melhorar nossa compreensão da história violenta da Lua ao estudar suas rochas mais antigas. O segundo é testar equipamentos para missões futuras. A China também irá usar a missão Chang’e-4 como uma oportunidade para determinar se o lado distante da Lua seria uma localização adequada para um telescópio em superfície lunar que pudesse capturar imagens do espaço que são impossíveis da Terra devido à interferência dos eletrônicos tão onipresentes por aqui.
Outro pequeno passo
Um ser humano não pisa na Lua desde 1972, mas diversas nações estão considerando acabar com essa seca, incluindo a China. De acordo com o Business Insider, o país espera que o sucesso da missão Chang’e-4 abra caminho para um pouso lunar tripulado no futuro. Quando isso acontecer, porém, outros países como a Rússia e os EUA podem já ter enviado missões tripuladas pra lá.