Carl Sagan (1934-1996)
- Bacharelado em Física em 1955, pela Universidade de Chicago.
- Mestrado em Física em 1956, pela Universidade de Chicago.
- Doutorado em Astronomia e Astrofísica em 1960, pela Universidade de Chicago.
Campo(s): Astronomia, Astrofísica, Astrobiologia, Comunicação Científica e Ciência Planetária.
Carreira acadêmica:
Autor de mais de 600 publicações científicas e de mais de 20 livros de ciência e ficção científica, Carl Sagan foi durante a vida um grande defensor do ceticismo e do uso do método científico. Promoveu a busca por inteligência extraterrestre através do projeto SETI e instituiu o envio de mensagens a bordo de sondas espaciais, destinados a informar possíveis civilizações extraterrestres sobre a existência humana.
Mediante suas observações da atmosfera de Vênus, foi um dos primeiros cientistas a estudar o efeito estufa em escala planetária. Também fundou a organização não-governamental Sociedade Planetária e foi pioneiro no ramo da ciência exobiologia.
Stephen Hawking (1942)
- Bacharelado em Física em 1962, pela Universidade de Oxford.
- Doutorado em Cosmologia em 1966, pela Universidade de Cambridge.
Campo(s): Física teórica, Cosmologia e Gravidade Quântica.
Carreira acadêmica:
Doutor em cosmologia, foi professor lucasiano de matemática na Universidade de Cambridge , onde hoje encontra-se como professor lucasiano emérito, um posto que foi ocupado por Isaac Newton, Paul Dirac e Charles Babbage. É diretor de pesquisa do Departamento de Matemática Aplicada e Física Teórica (DAMTP) e fundador do Centro de Cosmologia Teórica (CTC) da Universidade de Cambridge.
Em 1971, em colaboração com Roger Penrose, provou o primeiro de muitos teoremas de singularidade. Hawking também demonstrou a possível existência de miniburacos negros. Com Bardeen e Carter, ele propôs as quatro leis da mecânica de buraco negro, fazendo uma analogia com termodinâmica. Em 1974 calculou que buracos negros deveriam, termicamente, criar ou emitir partículas subatômicas, conhecidas como radiação Hawking. Participou dos primeiros desenvolvimentos da teoria da inflação cósmica no início da década de 80 com outros físicos como Alan Guth, Andrei Linde e Paul Steinhardt.
Neil deGrasse Tyson (1958)
- Bacharelado em Física em 1980, pela Universidade de Harvard.
- Mestrado em Astrofísica em 1989, pela Universidade de Columbia.
- Doutorado em Astrofísica em 1991, pela Universidade de Columbia.
Campo(s): Astrofísica, Astronomia Galáctica, Cosmologia e Comunicação Científica.
Carreira acadêmica:
Tyson investiga formação e evolução estelar, como também cosmologia e astronomia galáctica. Já ocupou vários cargos em instituições como a Universidade de Maryland, a Universidade de Princeton, o Museu Americano de História Natural e o Planetário Hayden.
Como diretor do Planetario de Hayden, opôs-se ao pensamento tradicional que se referia a Plutão como o nono planeta. Declarou no Colbert Report, no Daily Show e no BBC Horizon que esta decisão deu origem a uma grande quantidade de mensagens de ódio, muitas das quais de crianças. Em 2006, a I.A.U. confirmou esta avaliação ao mudar a classificação de Plutão para “planeta anão”. É atualmente o Diretor Frederick P. Rose do Planetário Hayden no Centro Rose para a Terra e o Espaço e investigador associado do departamento de astrofísica no Museu Americano de História Natural.
Albert Einstein (1879-1955)
- Licenciatura em Física e Matemática em 1900, pelo Instituto Federal de Tecnologia de Zurique.
- Doutorado em Física e Matemática em 1904, pelo Instituto Federal de Tecnologia de Zurique.
Campo(s): Física Teórica.
Carreira acadêmica:
Embora mais conhecido por sua fórmula E = mc2 , foi laureado com o Prêmio Nobel de Física de 1921 “por seus serviços à física teórica e, especialmente, por sua descoberta da lei do efeito fotoelétrico”. Este último foi fundamental no estabelecimento da teoria quântica.
No início de sua carreira, Einstein acreditava que a mecânica newtoniana não era mais suficiente para reconciliar as leis da mecânica clássica com as leis do campo eletromagnético. Isto o levou ao desenvolvimento da teoria da relatividade especial. Einstein percebeu, no entanto, que o princípio da relatividade também poderia ser estendido para campos gravitacionais, e com a sua posterior teoria da gravitação, de 1916, publicou um artigo sobre a teoria da relatividade geral.
Ele continuou a lidar com problemas da mecânica estatística e teoria quântica, o que levou às suas explicações sobre a teoria das partículas e o movimento browniano. Também investigou as propriedades térmicas da luz, o que lançou as bases da teoria dos fóton da luz. Em 1917, aplicou a teoria da relatividade geral para modelar a estrutura do universo como um todo.
Publicou mais de 300 trabalhos científicos, juntamente com mais de 150 obras não científicas. Suas grandes conquistas intelectuais e originalidade fizeram da palavra “Einstein” sinônimo de gênio. 100 físicos renomados elegeram-no, em 1999, o mais memorável físico de todos os tempos.
Richard Feynman (1918-1988)
- Bacharelado em Física em 1939, pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts.
- Doutorado em Física em 1942, pelo Instituto de Estudos Avançados de Princeton.
Campo(s): Física Teórica e Eletrodinâmica Quântica.
Carreira acadêmica:
Feynman foi pioneiro na área de computação quântica, introduzindo o conceito de nanotecnologia, no encontro anual da Sociedade Americana de Física, em 29 de dezembro de 1959, em sua palestra sobre o controle e manipulação da matéria em escala atômica. Defendeu a hipótese de que não existe qualquer obstáculo teórico à construção de pequenos dispositivos compostos por elementos muito pequenos, no limite atômico, nem mesmo o princípio da incerteza.
Sua maior contribuição à Física foi o desenvolvimento da eletrodinâmica quântica, a qual foi desenvolvida paralelamente por Julian Schwinger e Sin-Itiro Tomonaga. Nela, utiliza o método da integral de caminho e em 1965 recebe o Nobel de Física por este trabalho.
Marie Curie (1867-1934)
- Bacharelado em Física em 1893, pela Universidade de Sorboone.
- Licenciatura em Matemática em 1894, pela Universidade de Sorboone.
- Doutorado em Física 1903, pela Universidade de Sorboone.
Campo(s): Química e Física.
Carreira acadêmica:
A primeira mulher do mundo a ganhar um prêmio Nobel. É assim que começa a maioria das biografias sobre Marie Curie, que em uma época onde apenas os homens iam a universidade descobriu um elemento químico e iniciou uma verdadeira revolução no meio científico. Em 1898, após ter sua primeira filha, Irene (que também ganhou um prêmio Nobel de química em 1935), Marie Curie inicia seus estudos sobre a radioatividade que Henry Becquerel havia descoberto dois anos antes.
As pesquisas realizadas por Marie Curie com a ajuda de seu marido Pierre levaram a descoberta de dois novos elementos químicos: o polônio, que ganhou este nome em homenagem ao país natal de Marie, e o rádio. A pesquisa do casal abriu um novo caminho a ser explorado na pesquisa científica e médica, levando muitos cientistas da época a estudar o assunto.
No final de 1903, Marie e Pierre Curie recebem o prêmio Nobel de Física pela descoberta dos dois elementos químicos junto com Becquerel que foi o primeiro a estudar o fenômeno. Após a morte de seu marido em 1906, Marie torna-se a primeira mulher a lecionar na Universidade de Sorboone. Em 1911, recebe outro prêmio Nobel, desta vez em química, por suas pesquisas com o rádio tornando-se a primeira pessoa, até então, a ganhar duas vezes o prêmio Nobel.
Thomas Edison (1847-1931)
- Educação Primária (incompleta) em 1853, pela Escola de Port Huron.
- Curso de Telegrafia em 1862, pela Estação Mount Clemens de Detroit.
Campo(s): Invenção Cinematográfica, Telefônica e Eletrônica.
Carreira acadêmica:
O Feiticeiro de Menlo Park, como era conhecido, foi um dos primeiros a aplicar os princípios da produção maciça ao processo da invenção. Na sua vida, Thomas Edison registrou 2.332 patentes. O fonógrafo foi uma de suas principais invenções. Outra foi o cinematógrafo, a primeira câmera cinematográfica bem-sucedida, com o equipamento para mostrar os filmes que fazia. Edison também aperfeiçoou o telefone, inventado por Antonio Meucci, em um aparelho que funcionava muito melhor. Fez o mesmo com a máquina de escrever. Trabalhou em projetos variados, como alimentos empacotados a vácuo, um aparelho de raios X e um sistema de construções mais baratas feitas de concreto.
Entre as suas contribuições mais universais para o desenvolvimento tecnológico e científico encontra-se a lâmpada elétrica incandescente, o gramofone, o cinescópio ou cinetoscópio, o ditafone e o microfone de grânulos de carvão para o telefone. Edison é um dos precursores da revolução tecnológica do século XX. Teve também um papel determinante na indústria do cinema.
Niels Bohr (1885-1962)
- Bacharelado em Física em 1903 , pela Universidade de Copenhagen.
- Mestrado em Física em 1909, pela Universidade de Copenhagen.
- Doutorado em Física em 1911, pela Universidade de Copenhagen.
Campo(s): Teoria Atômica e Física Quântica.
Carreira acadêmica:
Aplicando a teoria da quantificação aos elétrons do modelo atômico de Rutherford, conseguiu interpretar algumas das propriedades das séries espectrais do hidrogênio e a estrutura do sistema periódico dos elementos. Formulou o princípio da correspondência e, em 1928, o da complementaridade. Estudou ainda o modelo nuclear da gota líquida, e antes da descoberta do plutônio, previu a propriedade da cisão, análoga à do U-235. Bohr recebeu o Nobel de Física em 1922.
A sua teoria para a explicação do modelo atômico proposto por Rutherford em 1911, levando em conta a teoria quântica (formulada por Max Planck em 1900), não foi levada a sério. Depois, no decorrer e depois da década de 1920, vários físicos ajudaram a criar o modelo existente hoje. Entre estes físicos podemos citar, dentre outros, Albert Einstein, Louis de Broglie, Erwin Schrödinger, Werner Heisenberg e Wolfgang Pauli.
Rosalind Franklin (1920-1958)
- Bacharelado em Física Química em 1941, pela Universidade de Cambridge
- Doutorado em Física Química em 1945, pela Universidade de Cambridge.
Campo(s): Biofísica, Biologia Molecular e Física Química.
Carreira acadêmica:
Trabalhando em Paris (1947-1950), no Laboratoire Central des Services Chimiques de L’Etat, usou a técnica da difração dos raios-X para análise de materiais cristalinos. Voltando para a Inglaterra, juntou-se a equipe de biofísicos do King’s College Medical Research Council (1951) e com Raymond Gosling no laboratório de biofisica do britânico Maurice Wilkins, e iniciou a aplicação de estudos com difração do raio-X para determinação da estrutura da molécula do DNA.
Este trabalho permitiu ao bioquímico norte-americano James Dewey Watson e aos britânicos Maurice Wilkins e Francis Crick confirmar a dupla estrutura helicoidal da molécula do DNA, dando-lhes o Nobel de Fisiologia ou Medicina (1962), sendo ela a grande injustiçada, já que o Nobel não pode ser atribuído postumamente. Apesar das inúmeras dificuldades provocadas pelo preconceito, ela provou então ser uma cientista de primeiro nível.