O mundo está cada vez mais globalizado.
O que acontece do outro lado do planeta, chega às nossas mãos em questão de segundos. Além disso, a cultura, de maneira geral, também vem se afunilando e se tornando cada vez mais parecida.
O mundo nunca foi tão similar. Uma grande metrópole turca nunca se pareceu tanto quanto uma grande metrópole colombiana. Há um século, essas duas cidades seriam tão diferentes a ponto de se quer poderem ser comparadas.
As pequenas culturas, as pequenas identidades locais, as pequenas religiosidades, os pequenos costumes, provavelmente serão engolidos.
A Globalização é o futuro. Isso é um fato. Não que seja algo bom ou ruim.
Mas quando isso começou? Em que momento os historiadores enxergam uma conexão direta e uma planificação cultura do mundo?
Não temos uma resposta simples para essa questão, mas um ponto de convergência é sem dúvidas o fim do século XV. Mais especificamente na Península Ibérica.
Portugal e Espanha serão corajosos o suficiente para enfrentar suas certezas religiosas de que a terra era plana e o mundo tinha fim.
Ao navegarem ao redor do mundo para alcançarem o Oriente para comprar e revender especiarias, os dois países irão não só encontrar a América, como também obter mais informações detalhadas sobre a costa Africana, bem como partes costeiras também do próprio Oriente, como na Índia, China etc.
As Grandes Navegações (ou Expansões Marítimas) são consideradas como o primeiro grande esforço para a Globalização.
Os europeus merecem todo o tipo de crítica sobre o que fizeram nesses continentes. O egoísmo foi sem dúvidas o motor disso tudo e é injustificável o que fizeram, principalmente na África. Mas o estudo de história é amoral. Aqui, apenas fatos são discutidos. Em seguida, aprenda com Vítor Soares o que foram as Grandes Navegações.
https://youtu.be/ccsHeDDqDpE