Artigo traduzido e originalmente publicado no site ListVerse.
Os cientistas usam vários fatores para determinar se um exoplaneta (um planeta orbitando uma estrela diferente do nosso Sol) é considerado como habitável. O fator principal é a comparação do eixo semi-maior do exoplaneta (a distância média do exoplaneta à sua estrela) à zona habitável da estrela. A zona habitável é aquela área em torno de uma estrela em que um planeta semelhante à Terra poderia ter água líquida em seu superfície. Sem essa capacidade, é impossível para um planeta hospedar a vida como a conhecemos. Os cientistas também olham para outros fatores. Por exemplo, a composição do exoplaneta deve ser rochosa em vez de gasosa. Além disso, seu raio e massa devem ser 0,5-1,5 vezes e 0,1-5,0 vezes a da Terra, respectivamente.
Iremos listar dez destes planetas, que podem servir como lar no futuro para nossos descendentes, em 10 posts. Os exoplanetas desta lista foram selecionados do catálogo de exoplanetas potencialmente habitáveis mantidos pelo Laboratório de Habitabilidade Planetária da Universidade de Porto Rico. Vamos começar a série de posts falando de um dos mais famosos deles: o exoplaneta Kepler 186f, da estrela Kepler 186.
A estrela Kepler 186 está a 561 anos-luz da Terra na constelação de Cygnus. É uma anã vermelha menos maciça e menos quente do que o nosso Sol, o que torna sua zona habitável muito mais próxima do que seria para uma estrela mais brilhante.
No exoplaneta Kepler 186f, um ano é igual a cerca de 130 dias terrestres. Este exoplaneta está na zona habitável de sua estrela e é semelhante em tamanho à Terra. Embora a massa de Kepler 186f seja desconhecida, seu raio é apenas 1,1 vezes maior que o da Terra.
Ele situa-se na zona externa da zona habitável da sua estrela, dando-lhe uma temperatura superficial média de apenas 0 graus Celsius (32 ° F). Por possuir essa temperatura totalmente fria, Kepler 18f somente estará à beira da possibilidade de habitação humana se tiver uma atmosfera espessa contendo lotes de dióxido de carbono.