O maior feito da humanidade foi conduzido por 3 pessoas e acompanhado por meio bilhão de pessoas. Eles foram até a Lua e voltaram, são e salvos, na missão Apollo 11, em 20 de julho de 1969.
Numa época em que o mundo estava bipolarizado entre as potencias Estados Unidos e União Soviética, e que brigavam por cada feito na área espacial (na chamada Corrida Espacial), qualquer erro poderia ser desastroso, principalmente para os Estados Unidos, que já estavam perdendo essa Corrida fazia tempo…
Para cumprir a promessa do presidente Kennedy, no histórico discurso de 25 de maio de 1961, no qual ele promete ao mundo que americanos iriam à Lua e que voltariam em segurança, os Estados Unidos comprometeram boa parte de seu PIB (o custo total do projeto Apollo é de 19,4 bilhões de dólares, em valores de 1972) e de seus melhores engenheiros e técnicos.
Mas, e se a Apollo 11 falhasse e os astronautas ficassem na Lua?
Como todo projeto bem pensado, as falhas também estavam de certa forma ‘planejadas’. A prova disso é que, no Arquivo Nacional dos Estados Unidos está o documento que o presidente Nixon iria ler caso os dois astronautas não conseguissem sair da Lua. Os astronautas também levaram consigo um frasco com cianureto de macarrão, para abreviar a morte.
Escrito dois dias antes do pouso na Lua, pelo jornalista William Safire, responsável pelos discursos do presidente Nixon, ele deveria ser entregue ao secretário de Estado Harry Robbins Haldeman, que por sua vez entregaria ao presidente.
Chamado de “Em Caso de Desastre Na Lua” e revelado no dia 9 de julho de 1999, o discurso nunca foi lido e era seguido de uma oração. Como está escrito no Arquivo Nacional “felizmente, nunca precisou ser utilizado”. Os astronautas seriam deixados na Lua, sem comunicação e receberiam bençãos de líderes religiosos. O discurso, na íntegra, pode ser lido aqui.
“O destino ordenou que os homens que foram à Lua para explorar em paz vão ficar na Lua para descansar em paz.”