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Este simulador de impacto de asteroides permite você destruir o mundo

Traduzido por Julio Batista
Original de Kevin Hurler para o Gizmodo

Centenas de milhares de asteroides espreitam em nosso Sistema Solar e, embora as agências espaciais rastreiem muitos deles, sempre há a chance de que um apareça repentinamente em rota de colisão com a Terra. Um novo aplicativo no site Neal.fun demonstra o que poderia acontecer se algum colidisse com qualquer parte do planeta.

Neal Agarwal desenvolveu o Asteroid Simulator para mostrar os efeitos locais potencialmente extremos de diferentes tipos de asteroides. O primeiro passo é escolher seu asteroide, com opções de ferro, pedra, carbono e ouro, ou até mesmo um cometa gelado. O diâmetro do asteroide pode ser definido em até 1,5 quilômetros; sua velocidade pode variar de 1 a 100 quilômetros por segundo; e o ângulo de impacto pode ser configurado para até 90 graus. Depois de selecionar um local de impacto em um mapa global, prepare-se para o caos.

“Cresci assistindo a filmes de desastres como Impacto Profundo e Armageddon, por isso sempre quis criar uma ferramenta que me permitisse visualizar meus próprios cenários de impacto de asteroides”, disse Agarwal ao Gizmodo por e-mail. “Acho que esta ferramenta é para qualquer pessoa que adora criar cenários do tipo ‘e se’ em sua cabeça. A matemática e a física por trás da simulação são baseadas em trabalhos de pesquisa do Dr. Gareth Collins e do Dr. Clemens Rumpf, que estudam impactos de asteroides.”

Depois de programar o asteroide e lançá-lo no alvo desejado, o Asteroid Simulator o guiará pela devastação. Primeiro, ele mostrará a largura e a profundidade da cratera, o número de pessoas vaporizadas pelo impacto e quanta energia foi liberada. Em seguida, ele o guiará pelo tamanho e efeitos da bola de fogo, onda de choque, velocidade do vento e terremoto gerado pelo asteroide.

A NASA está de olho em mais de 19.000 asteroides próximos da Terra. Embora nenhuma rocha espacial conhecida represente uma ameaça iminente para a Terra, eventos como o impacto de Chelyabinsk em 2013 na Rússia nos lembram da necessidade de uma defesa planetária robusta. Apenas este ano, a NASA testou uma estratégia de deflexão de asteroides por meio de sua espaçonave DART, com sucesso retumbante.