Por Charles Davis
Publicado no Business Insider
A vacina contra a COVID-19 das empresas farmacêuticas Pfizer e BioNTech parece ser eficaz contra 16 mutações diferentes do coronavírus, de acordo com um estudo que ainda não foi submetido à revisão por pares.
Como relatado pela Reuters, o estudo, realizado por pesquisadores da Pfizer e do Ramo Médico da Universidade do Texas (EUA), sugere que a vacina não precisará ser ajustada para funcionar contra uma variante aparentemente mais contagiosa do coronavírus que surgiu no Reino Unido.
A variante britânica, conhecida como B.1.1.7, foi detectada recentemente nos Estados Unidos entre pessoas que não haviam viajado para o Reino Unido, indicando a disseminação comunitária. No Brasil, os dois primeiros casos foram confirmados em São Paulo no dia 4 de janeiro.
As mutações virais são uma ocorrência típica e não há indicação de que alguma delas tenha tornado a COVID-19 mais perigosa do que já é. E embora as vacinas possam ser ajustadas para lidar com novas variantes, ainda não há sinal de que seja necessário.
“Portanto, agora testamos 16 mutações diferentes e nenhuma delas teve realmente um impacto significativo. Essa é uma boa notícia”, disse Phil Dormitzer, cientista da Pfizer, na quinta-feira. “Isso não significa que a décima sétima não terá esse impacto.”