Publicado na BBC
Um jogo para celular que atraiu a atenção do mundo parece ter causado um grande impacto em pacientes com autismo, distúrbio que afeta a interação social, comunicação e comportamento.
O jogo Pokémon GO, lançado no mês passado no Reino Unido, envolve a “caça” aos Pokémons virtuais em ambientes reais.
A mistura de realidade e ambiente virtual tem ajudado a quebrar muitas das barreiras sociais que pacientes autistas sentem quando estão em público.
É o caso de Adam, um adolescente britânico de 17 anos que passou os últimos cinco anos em casa, jogando um game de aventura, o Minecraft.
Adam não aguentava ficar na rua: começava a tremer e se sentir mal, com dor de estômago. Isso apenas por estar entre pessoas, com barulho, falando alto, segundo a mãe do jovem, Jan Barkworth.
O jogo estimulou o adolescente a sair de casa, e Adam passa horas em busca dos animais virtuais. Segundo a mãe, a novidade vem ajudando Adam a interagir com outras pessoas e reforçando os laços com a família.