Você conhece uma história de alguém que foi diagnosticado com “morte cerebral” e, de repente, voltou e desafiou o diagnóstico de todos os médicos? E se eu disser que a história, talvez, não esteja bem contada?
Vamos, primeiro, ressignificar o termo. O encéfalo é constituído por cérebro, bulbo e ponte, que controlam tudo no nosso corpo. Quando há a morte, todas as estruturas são afetadas, não apenas o cérebro. Na UTI, quando o indivíduo perde a capacidade de controlar o corpo, ele ainda consegue manter suas funções mais básicas por meio de aparelhos. Então, o encéfalo dele está perdido, mas o resto do corpo está íntegro. É por isso que usamos os órgãos para doação.
E como a gente detecta a morte encefálica? Em primeiro lugar, o paciente precisa estar em coma. Em segundo lugar, deve-se descartar medicações ou condições que simulem essa condição. Depois, precisamos testar os reflexos mais básicos, como o de movimentar os olhos e de respirar.
Uma vez que o paciente esteja em coma, com outras condições descartadas, reflexos abolidos e exame feito por dois médicos com um intervalo entre os exames, a morte é decretada.
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