A pandemia de COVID tem colapsado sistemas de saúde por todo o mundo. Cada país tem adotado sua estratégia para combatê-la, desenvolvendo políticas, protocolos e equipamentos. Muitos pacientes, porém, necessitam de cuidados mais avançados em termos tecnológicos, especialmente, nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Em alguns países desenvolvidos, é rotina que se faça o uso da Oxigenação por Membrana Extracorpórea (ECMO). Consiste basicamente em uma máquina que simula o pulmão do paciente e faz seu trabalho enquanto ele está comprometido.
O seu funcionamento é similar à máquina de hemodiálise e, assim como ela, é utilizada apenas em casos mais graves, quando a função do órgão está extremamente comprometida. No entanto, enquanto rim artificial, a hemodiálise controla as substâncias dos fluidos sanguíneos, e a ECMO, de outro lado, faz o balanceamento dos componentes gasosos conectados à hemoglobina. Uma veia do paciente é puncionada e uma bomba impulsiona o sangue em direção a uma máquina. No meio deste caminho, há entradas nas quais se pode adicionar medicamentos ou coletar sangue, de forma que não haja necessidade de furar novamente o paciente.
A máquina, por sua vez, é conectada a três cilindros: de oxigênio, gás carbônico e ar comprimido. Por meio de membranas em seu interior, ela gera trocas gasosas no sangue da mesma forma que o pulmão faria, isto é, eliminando o gás carbônico e inserindo oxigênio. Logo depois, propele o sangue de volta para o corpo do indivíduo, por um tubo que pode estar conectado a uma veia ou a uma artéria. Nesta última, recomenda-se a conexão no caso do coração do paciente também estar com sua função comprometida, já que o mesmo expele o sangue ao restante do corpo por meio das artérias, buscando a oxigenação dos tecidos.
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