Artigo traduzido de Cosmos Magazine. Autor: Bill Condie.
Os cientistas da NASA continuam a analisar o verdadeiro tesouro de dados enviados pela sonda New Horizons depois de seu breve, mas altamente produtivo, voo rasante em Plutão no final do ano passado.
Uma das maiores surpresas foi a complexidade geológica do planeta anão e os melhores cérebros da NASA estão quebrando a cabeça para encontrar a melhor forma dela fazer sentido.
Os cientistas da missão publicaram este mapa para ajudar a compreender a diversidade do terreno e juntar as informações de como a superfície de Plutão se formou e evoluiu.
Este mapa cobre apenas uma pequena parte da superfície de Plutão, que mede 2070 km de cima para baixo, mas inclui a vasta planície de gelo de nitrogênio informalmente chamada de Sputnik Planum e seu terreno circundante.
O mapa está coberto com cores que representam diferentes terrenos geológicos, cada um definido por sua textura e morfologia – liso, esburacado, escarpado, acidentado ou estriado, por exemplo.
As linhas pretas no centro do mapa representam vales que marcam os limites das regiões celulares no gelo de nitrogênio.
O roxo representa as caóticos faixas dos blocos de montanhas nessa linha da fronteira ocidental da Sputnik, e o rosa, disperso, representa as colinas flutuantes em sua borda oriental.
Wright Mons, o possível criovulcão – um vulcão que quando entra em erupção expele água, amônia ou metano em vez de rocha fundida – está mapeado em vermelho no canto sul.
As terras altas acidentadas, informalmente denominadas Cthulhu Regio, estão mapeadas em marrom escuro ao longo da borda ocidental, marcadas por muitas crateras de grandes impactos.
O mapa de base para este mapa geológico é um mosaico de 12 imagens obtidas pela Long Range Reconnaissance Imager (Lorri) com uma resolução de 390 metros por pixel. As imagens foram obtidas de cerca de 77300 km durante o voo rasante da New Horizons em 14 de Julho de 2015.