Artigo traduzido e originalmente publicado no site Futurism.
No dia 14 de dezembro, a NASA anunciou a descoberta mais recente feita até então usando seu observatório espacial Kepler. A agência espacial encontrou um oitavo planeta que circula por uma estrela distante, provando de uma vez por todas que nosso sistema solar não é o único de seu tipo no cosmos.
O planeta, chamado Kepler-90i, foi encontrado no sistema solar Kepler-90. No lançamento oficial, a NASA descreveu o mundo como um lugar que seria inóspito para a vida tal como a conhecemos, referindo-se a ele como um planeta quente e rochoso, que orbita sua estrela uma vez a cada 14,4 dias.
O próprio sistema foi descrito como “uma mini versão do nosso sistema solar”, acrescentando que a maioria dos pequenos planetas estão próximos da estrela e que os mundos maiores estão mais distantes, nos limites mais externos do sistema.
Desde o seu lançamento inicial em março de 2009, Kepler já coletou uma enorme quantidade de dados, e a NASA observou que esse último avanço é apenas o começo. Com esta nova aplicação de tecnologia, muitos outros achados serão, em breve, de nosso conhecimento.
“Assim como esperávamos, há descobertas emocionantes espreitadas nos nossos dados arquivados de Kepler, esperando a ferramenta ou a tecnologia certa para desenterrá-los”, diz Paul Hertz, diretor do departamento de astrofísica da NASA. “Este achado mostra que nossos dados serão um tesouro disponível para pesquisadores inovadores nos próximos anos”.
Kepler nos ofereceu uma grande quantidade de informações sobre planetas distantes e exoplanetas. Embora ainda não tenhamos encontrado evidências concretas de que esses mundos podem com toda a certeza suportar a vida, estamos mais perto de poder fazer esse tipo de dedução graças à espaçonave.