Por Carlos Zahumenszky
Publicado na Gizmodo
O ebola, as pandemias de gripe, a resistência bacteriana aos antibióticos e… os movimentos antivacinas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu o polêmico movimento pseudocientífico na nova lista das maiores ameaças à saúde pública da humanidade.
A lista completa, que foi tornada pública essa semana, inclui 10 itens:
- Mudança climática e contaminação
- Doenças não transmissíveis (câncer, diabetes e doenças cardiovasculares)
- Epidemias globais de gripe
- Ambientes frágeis e instáveis (crises imigratórias)
- Resistência aos antibióticos
- Ebola e outros patógenos extremamente graves
- Falta de cuidados sanitários adequados
- Relutância à vacinação
- Dengue
- AIDS
A OMS menciona o movimento antivacinas em “Relutância à vacinação” e recorda que as vacinas salvam entre duas e três milhões de vidas por ano, quando poderiam ser quase cinco milhões com melhores campanhas e protocolos. O relatório adverte que algumas doenças que estavam perto da erradicação, como a caxumba, experimentaram um aumento de até 30% em países onde praticamente não havia quaisquer casos.
Isso não pode ser atribuído somente aos movimentos antivacinas, mas é certo que eles desempenham um papel significativo no crescimento repentino. Se não fossem pelas vacinas, 100% da lista de maiores ameaças à saúde seriam precisamente doenças infecciosas.