Os quatros tipos principais de galáxia no Universo – espirais, espirais barradas, elípticas e irregulares – não se distinguem apenas pela forma. Cada um contém um equilíbrio único de estrelas e outros materiais, e exibe vários traços que indicam sua evolução e sua relação com os outros.
GALÁXIAS ESPIRAIS
O centro denominado por velhas estrelas vermelhas e amarelas, é cercado por braços ricos em gás e poeira. O espaço entre os braços contém uma mistura dispersa de estrelas – os braços só se destacam por conter uma maioria das estrelas mais brilhantes, de vida curta. Isto indica que os braços não são permanentes, mas regiões de densidade aumentada que desliza em torno do disco, provocando o nascimento de estrelas.
GALÁXIAS ESPIRAIS BARRADAS
O centro de uma espiral barrada é cruzado por uma longa “barra” de estrelas, da qual os braços espirais emergem. Há indícios de que a Grande Nuvem de Magalhães é, de fato, uma espiral tolhida com uma barra e um único braço. Hoje, parece que a Via Láctea também é uma espiral barrada – ocorre que a barra está diretamente alinhada com nosso ponto de visão.
GALÁXIAS ELÍPTICAS
Dos mais variados tamanhos, compreendem desde galáxias muito pequena até as maiores.
São enormes bolas com maioria de estrelas velhas, vermelhas e amareladas, cada uma seguindo a própria órbita elíptica em torno do centro. Como contêm pouco gás e poeira, pouca ou nenhuma formação de estrelas ocorre nelas. As maiores só são encontradas no centro de aglomerados galácticos.
GALÁXIAS IRREGULARES
Em geral, rica em gás e poeira, as galáxias irregulares como a Grande Nuvem de Magalhães, são agrupamentos de estrelas mais ou menos sem forma. Algumas parecem ter buracos negros centrais, barras e começos de braços espirais. São locais de intensa atividade de nascimento de estrelas, com grandes e fulgurantes nebulosas de emissão. A mais ativa dessas galáxias forma estrelas com mais rapidez que galáxias aspirais.
Referência
Texto adaptado do livro Astronomia – Guia Ilustrado Zahar (Pg. 76).