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Veja um buraco negro destroçar uma estrela em uma nova animação épica

Por Adam Mann
Publicado na Live Science

O espetáculo incrível de um buraco negro destroçando uma estrela em pedaços pode ser visto nesta nova animação impressionante do Deutsches Elektronen-Synchrotron (DESY), um laboratório de aceleração de partículas em Hamburgo, Alemanha.

Esses eventos são conhecidos como perturbadores de marés estelares e são bastante raros, ocorrendo apenas uma vez a cada 10.000 anos em uma galáxia típica, de acordo com a NASA. As estrelas são tipicamente arremessadas em direção a um buraco negro voraz depois de interagir gravitacionalmente com outra estrela ou objeto massivo, apenas para serem esticadas e devoradas se chegarem muito perto da boca do buraco negro em um processo chamado espaguetificação.

As forças gravitacionais das marés, semelhantes às que causam o aumento das marés na interação da Lua com a Terra, são responsáveis ​​pela maior parte da destruição. No início, as camadas atmosféricas externas da estrela são puxadas em direção ao buraco negro, girando em torno de sua borda como a água descendo por um ralo e formando o que é conhecido como disco de acreção, como mostra o vídeo.

Surpreendentemente, o buraco negro consome apenas cerca de 1% da massa de uma estrela, de acordo com a NASA. A maioria dessa massa será, na realidade, catapultada de volta para o espaço na forma de enormes jatos de energia e matéria que são disparados da região central do buraco negro.

Esses jatos às vezes podem iluminar o cosmos, permitindo aos astrônomos da Terra vislumbrar buracos negros distantes, que de outra forma são quase invisíveis. Partículas minúsculas e fantasmagóricas chamadas neutrinos também são lançadas do buraco negro, ocasionalmente dando aos pesquisadores uma visão dos processos que ocorrem durante o processo de devoração.

Parte do material da estrela cai dentro do horizonte de eventos, o ponto após o qual nada, incluindo a luz, pode escapar. A visualização mostra alguns dos estranhos efeitos ópticos que o horizonte de eventos produz, como a capacidade de curvar tanto a luz que as regiões na parte de trás do disco de acreção podem ser vistas na parte da frente.

Testemunhar a rapidez com que o buraco negro desmembra e destroça a estrela é um excelente lembrete de que ninguém deve querer chegar perto de um objeto tão poderoso tão cedo.

Julio Batista

Julio Batista

Sou Julio Batista, de Praia Grande, São Paulo, nascido em Santos. Professor de História no Ensino Fundamental II. Auxiliar na tradução de artigos científicos para o português brasileiro e colaboro com a divulgação do site e da página no Facebook. Sou formado em História pela Universidade Católica de Santos e em roteiro especializado em Cinema, TV e WebTV e videoclipes pela TecnoPonta. Autodidata e livre pensador, amante das ciências, da filosofia e das artes.