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Autoridades egípcias acabam de encontrar mais 14 caixões lacrados há 2.500 anos

Publicado na ScienceAlert

ministério de antiguidades do Egito anunciou no domingo a descoberta de 14 sarcófagos na necrópole de Sacará ao sul do Cairo, que permaneceram enterrados por 2.500 anos.

Os caixões foram encontrados há dois dias durante uma escavação arqueológica no local do cemitério onde outros 13 sarcófagos de madeira foram encontrados na semana passada, disse o ministério em um comunicado.

A vasta necrópole de Sacará está localizada a cerca de 16 quilômetros ao sul das famosas pirâmides de Gizé. Faz parte da antiga cidade de Mênfis, um Patrimônio Mundial da UNESCO, e abriga a colossal pirâmide de degraus de Djoser.

As fotos dos caixões de madeira bem preservados mostram pinturas ornamentadas e sofisticadas, com linhas marrons e azuis, bem como pictóricos hieroglíficos.

Créditos: Agence France-Presse / Ministério Egípcio de Antiguidades.

O ministério disse que mais escavações foram planejadas, com a expectativa de que outro tesouro de caixões de madeira seja encontrado no local.

Em um vídeo distribuído este mês anunciando as descobertas, o ministro do Turismo e Antiguidades, Khaled al-Anani, disse que as recentes descobertas em Sacará foram “apenas o começo”.

O Egito tem procurado promover descobertas arqueológicas em todo o país em uma tentativa de reviver o turismo, que sofreu com as restrições de viagens devido à pandemia do novo coronavírus.

Em julho, as autoridades reabriram as pirâmides de Gizé e outros sítios arqueológicos ao público após um fechamento de três meses e dispensaram as taxas de visto turístico para atrair turistas.

O Egito também está planejando revelar seu projeto para o elemento central do Grande Museu Egípcio nos próximos meses – que está em construção.

O setor de turismo, atingido por anos de turbulência política e ataques terroristas, se recuperou para atrair um número recorde de visitantes, cerca de 13,6 milhões no ano passado, até que a pandemia da COVID-19 estourou.

Julio Batista

Julio Batista

Sou Julio Batista, de Praia Grande, São Paulo, nascido em Santos. Professor de História no Ensino Fundamental II. Auxiliar na tradução de artigos científicos para o português brasileiro e colaboro com a divulgação do site e da página no Facebook. Sou formado em História pela Universidade Católica de Santos e em roteiro especializado em Cinema, TV e WebTV e videoclipes pela TecnoPonta. Autodidata e livre pensador, amante das ciências, da filosofia e das artes.